Acácio de Almeida

Acácio de Almeida

Acácio de Almeida, director de fotografia, nasceu a 29 de Junho de 1938, em São João da Pesqueira. Depois de frequentar o liceu em Viseu, muda-se para Lisboa em 1959. Inicia-se na sonorização filmes amadores em película, acabando por ingressar no Curso de Cinema do Centro Universitário de Lisboa, sob a direcção de António da Cunha Telles.
Inicia-se enquanto assistente de imagem em 1964, e depois de alguns anos nessas funções, assina em 1967, a direcção de fotografia da longa-metragem “7 Balas para Selma” de António Macedo. Faz a fotografia de Cunha Telles O Cerco em 1970. Em 1977 foi-lhe oferecida uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris, onde teve oportunidade de estagiar com o mestre da fotografia cinematográfica Nestor Almendros.
Fundador do Centro Português de Cinema em 197 e da Cooperativa Grupo Zero após o 25 de Abril de 1974, funda em 1987 a Inforfilmes, empresa na qual vai encetar a actividade de produtor.
A sua colaboração com realizadores internacionais, como Raoul Ruiz, entre outros, dão-lhe reconhecimento internacional. Enquanto director de fotografia, tem no currículo mais de uma centena de títulos portugueses entre os quais: Meus Amigos (1974), António da Cunha Telles, Brandos Costumes (1975), Alberto Seixas Santos, Nem Pássaro nem Peixe (1978), Solveig Nordlund, A Ilha dos Amores (1982), Paulo Rocha, A estrangeira (1982), João Mário Grilo, Le Cercle des Passions (1983), de Claude d’Anna, Vertiges (1985), de Christine Laurent, À Flor do Mar (1986), de João César Monteiro, Balada da Praia dos Cães (1987), de José Fonseca e Costa, Pandora (1998), de António da Cunha Telles, Frágil como o Mundo (2001), de Rita Azevedo Gomes, Aquele Dia (2003), de Raúl Ruiz, Viúva Rica solteira Não Fica (2006), de José Fonseca e Costa, Perdidamente (2010), de Margarida Gil, Paixão (2012), de Rita Azevedo Gomes, Raiva (2017), de Sérgio Trefáut e A Portuguesa (2018), de Rita Azevedo Gomes.
Vencedor do Prémio Sophia Carreira em 2013, Acácio de Almeida foi ainda premiado ao longo da sua carreira com o Prémio da Imprensa (1972), O Prémio Bordalo (1973) na categoria “Cinema”, entre outros.

Actualmente, é Sócio Honorário da AIP Cinema.