Fernando Costa

Fernando Costa

Chefe electricista, operador de camâra, director de fotografia, produtor, fundador da Cinemate, a história de Fernando Costa confunde-se com a história do Cinema português dos últimos sessenta anos.

Com apenas dezassete, Fernando Costa era o rapaz dos recados na Tóbis e foi assim que começou uma vida inteira dedicada ao cinema. Foi na Tóbis que conheceu e acompanhou Perdigão Queiroga quando o realizador filmava “Fado, História de uma Cantadeira” com Amália. Tornou-se assim colaborador regular de Queiroga quer na ficção, em filmes como “O Parque das Ilusões” (1963), quer em documentários como “Crimes na Cozinha” (1964), “Museus e Pinturas” (1964) ou “Inverno em Portugal” (1971).

Fernando Costa multiplicou-se ao longo da vida nas mais diversas tarefas que um filme exige. “A pessoa que mais percebe de cinema em Portugal”, dizem muitos dos seus amigos e colaboradores.

Operador de câmara, mas também produtor associado, em “Pão, Amor…e Totobola” (1964) e “Estrada da Vida” (1968), ambos de Henrique Campos. Produtor de “O Gotejar da Luz” (2002) de Fernando Vendrell, mas também o homem por detrás de dezenas de filmes estrangeiros rodados em Portugal, de Franklin J. Schaffner a Jesus Franco, a quem alugou material através da sua empresa Cinemate, fundada em 1965.