Jurí Pitch Me! 2023

André Tecedeiro

André ́Tecedeiro (1979) é um poeta, dramaturgo, e artista plástico português.

É licenciado em Pintura (FBAUL) e mestre em Artes Visuais. Após 15 anos de experiência em artes plásticas, licenciou-se em Psicologia (FPUL), com Mestrado em Psicologia dos RH, do Trabalho e das Organizações.

Em Portugal, publicou 5 livros de poesia, sendo o último “A Axila de Egon Schiele” (Porto Editora, 2019), que faz parte do Plano Nacional de Leitura. Está também editado em Espanha, no Brasil e na Colômbia.

Os seus poemas estão presentes em dezenas de antologias e revistas literárias.

Em 2021, escreveu “Joyeux Anniversaire” (Teatro Meia Volta) e foi um dos dramaturgos convidados do Panos (TNDMII, 2023).

Participou na peça Orlando, de Cláudia Lucas Chéu com encenação de Albano Jerónimo.

Foi poeta convidado na Filbo (Bogotá); Festival de Poesia de Barcelona, Festival Voix Vives (Sète); Arquipélago de Escritores (Angra do Heroísmo); Feira do Livro de Lisboa, Festa do Livro de Belém; Ouvir — 59 min. de imersão poética; Noite de Jazz e Poesia — Casa Fernando Pessoa e Festival MAP.

Poeta residente na Casa Marta Ortigão Sampaio; Ilha do Corvo; Universidade das Ilhas Baleares; Bissau; Vil.la Joana/Casa Verdaguer (Barcelona) e Casa de Gigante.

Convidado dos programas Nada Será como Dante e Todas as Palavras e dos podcasts Teatra; Entrelinhas; Ao Fim e ao Cabo; Dias Úteis; A Beleza das Pequenas Coisas e Fala com Ela.

Participou no documentário Tilt, o acontecer da poesia, de Teresa Júdice e Rita Féria (2022) e no Museu Infinito, de Raquel Marinho/Casa Fernando Pessoa.

A sua poesia foi tema de uma sessão do Clube dos Poetas Vivos, (TNDMII, 2019) e de uma leitura encenada Da Voz Humana (2019).

É cronista regular do Gerador e membro do Conselho de Reflexão e Ação para o Interior (Academia Gerador) e foi uma das 30 personalidades portuguesas convidadas para o “Lab205 — Pensar como pensar 2050”.

É consultor de linguagem inclusiva e inclusão de género e foi orador em dezenas de debates, conversas e conferências, partilhando a sua experiência enquanto pessoa trans pela visibilidade e direitos de todas as pessoas LGBTQIA+.

Em 2020 foi júri na Competição para a Melhor Longa-Metragem; Queer Lisboa — International Queer Film Festival.

Ary Zara

Ary Zara é um artista e ativista trans, destaca-se nas funções de escritor, realizador e intérprete. Estudou Cinema na Universidade Lusófona em Lisboa e a sua curta-metragem musical académica ganhou vários prémios. Com uma bolsa da FCT, Ary continuou a desenvolver a sua aprendizagem em Escrita para Produção Narrativa na Universidade do Texas em Austin e em 2014, vende o seu primeiro guião para um longa-metragem para a Ukbar.

O seu caminho como realizador começou com a curta-metragem “Um Caroço de Abacate”, protagonizado por Ivo Canelas (ator cis) e Gaya de Medeiros (atriz trans), produzido pela Take it Easy. O filme conquistou inúmeros prémios em festivais conceituados como: Clermont-Ferrand, Indie Lisboa, AFI FEST, Brest European SFF, Regard, Kashish, Festival Internacional de Cine en Guadalajara e Outfest, tendo sido também nomeado para Melhor Curta-metragem nos Prémios Sophia 2023. Ary também foi convidado como membro do júri da seção de curtas-metragens internacionais no Indie Lisboa 2023.

Atualmente, está envolvido no desenvolvimento da sua longa-metragem no Torino Film Lab, ao mesmo tempo em que trabalha na sua segunda curta-metragem, a ser filmada em fevereiro de 2024 com a Wonder Maria Filmes.

Ary está empenhado em criar narrativas que reflitam novas possibilidades para pessoas LGBTQI+, usando o Cinema como uma ferramenta para intervenção social, permeada por uma abordagem sincera que destaca as experiências autênticas de pessoas trans.

Ary propõe-se a inspirar uma sociedade mais inclusiva, deixando uma marca indelével tanto no mundo da arte quanto nos corações de quem vivencia o seu trabalho.

Em 2021, assume a direção criativa da plataforma Queer Art Lab com a missão de apoiar artistas LGBTQI+ e a comunidade, criando múltiplas iniciativas e projetos que estão atualmente em curso.

Ciomara Morais

Otoniela Ciomara Correia Morais, conhecida como Ciomara Morais, é uma atriz, produtora e argumentista luso-angolana, natural de Angola, onde nasceu em 1984.  

É a CEO da produtora audiovisual Elavoko Entertainment Unipessoal, Lda, membro da Academia Portuguesa de Cinema e da MUTIM – Mulheres Trabalhadoras das Imagens em Movimento.

Em 2012, estreou-se na realização com a curta-metragem, “Encontro com o Criador”, de sua autoria. Em 2018 escreveu e produziu o primeiro original de ficção do canal RTP África, a sitcom “Querida Preciosa”. 

Em 2022, o seu segundo projeto enquanto realizadora e argumentista, “Já Te Disse Que Te Amo” começou a fazer o circuito mundial de festivais de cinema, estreando no SVAFF (Silicon Valley African Film Festival)

De momento, para além de participações em projetos de cinema como atriz, encontra-se a produzir a longa-metragem “A Família Que Precisas”, cuja rodagem está prevista para o último trimestre de 2023. 

Como atriz, destaca-se a sua participação nos seguintes projetos:

Cinema:

“Alda et Maria” – realizadora Pocas Pascoal (pela qual recebeu 2 prémios internacionais de melhor atriz)

“A Ilha dos Cães” – realizador Jorge António

“O Espinho da Rosa” – realizador Filipe Henriques

 
Televisão:

“Morangos com Açúcar” – TVI – Salomé Lisboa

“Maison Afrochic” (3 Temporadas) – Mundo FOX – Neuza

“Querida Preciosa” – RTP África – Preciosa

“Voo Directo” – RTP1 e TPA – Rita

“Makamba Hotel” – TV Zimbo – várias personagens

“Equador” – TVI – Masara

“O Bar do Gilmário” (2 Temporadas) – Mundo FOX – Mel

“After Party” (2 Temporadas) – Mundo FOX – Mel

 

Teatro:

A Balada da Margem Sul” – Hélder Costa – Teatro A Barraca

Consulte o CV de Ciomara Morais no IMDB

Marta Lança

Marta Lança (1976). Editora do BUALA, jornalista e programadora cultural. 

No cinema fez pesquisa e produção nos filmes SITA – A Vida e o Tempo de Sita Valles (Midas Filmes, Margarida Cardoso), No Trilho dos Naturalistas: expedições botânicas em África (Terratreme 2012-16), com os realizadores João Nicolau, Pedro Pinho, André Godinho, Luísa Homem, Tiago Hespanha, em Fragmentos de uma Observação Participativa (Vende-se Filmes 2013) integrado na série de que foi coautora Triângulo (co-produção Portugal, Brasil e Angola, 2012) e na série Eu Sou África (RTP2, 2010), realizada por Maria João Guardão, dez episódios filmados nos Palop. 

Protagoniza o filme Tempo Comum de Susana Nobre (Terratreme, 2018) e entra em A Arte que faz mal à vista, de Pedro Neves Marques (2018). 

Co-realizou, com Pedro Castanheira a curta-metragem FerBlizante, selecionada para o Festival Fuso 2019. 

É co-argumentista das novas longas-metragens de ficção de Pedro Pinho (Terratreme, em montagem) e de Leonor Noivo (Laranja Azul, em processo).

Foi curadora do país convidado, Angola, no Arquiteturas Film Festival, 8a edição Bodies out of Space (1-6 junho 2022, Cinema São Jorge), júri do Festival Indie, 2020 (secção Silvestre) e do  DocLisboa, 2018 (prémio INATEL). 

Pertenceu ao grupo consultivo do seminário Doc’s Kingdom (2020-22).

Convidada do Cinediálogos, um ciclo com curadoria de Luciana Fina sob o mote “cinema na rádio, arquitectura no ecrã” (maio 2022). 

Paula Cardoso

Fundadora da comunidade digital “Afrolink”, que visibiliza profissionais africanos e afrodescendentes residentes em Portugal ou com ligações ao país, é também autora da série de livros infantis “Força Africana”, projetos desenvolvidos para promover uma maior representatividade negra na sociedade portuguesa. Com o mesmo propósito, faz parte da equipa do talk-show online “O Lado Negro da Força”, e apresentou a segunda temporada do “Black Excellence Talk Series”, formato transmitido na RTP África.

Integra ainda o Fórum dos Cidadãos, que visa contribuir para revigorar a democracia portuguesa, bem como os programas HeforShe Lisboa e Bora Mulheres, de mentoria e empreendedorismo feminino. 

É natural de Moçambique, licenciou-se em Relações Internacionais e trabalhou como jornalista durante 17 anos, percurso iniciado na revista Visão. 

Assina a crónica “Mutuacção” no Setenta e Quatro, projeto digital de jornalismo de investigação, é uma das cronistas do Gerador, e pertence à equipa de produção de conteúdos do programa de televisão Jantar Indiscreto. 

Em Março de 2023 foi apontada pela revista de negócios “Success Pitchers” como uma das “10 Mulheres Líderes Mais Inspiradoras do Empreendedorismo Social”, distinção que sucedeu à indicação, em 2022, pela Euclid NetWork, como uma das “Top 100 Women In Social Enterprise” da Europa de 2022.