VITTORIO STORARO

Vittorio Storaro

Vittorio Storaro nasceu a 24 de junho de 1940 em Roma. Começou a estudar fotografia aos 11 anos e aos 18 ingressou a Escola Nacional de Cinema Italiana, Centro Sperimentale di Cinematografia, onde estudou cinematografia e fez os seus primeiros filmes.

O cineasta italiano é um dos artistas mais respeitados na sua área, conhecido pelo seu trabalho em vários clássicos nos últimos 50 anos, tendo colaborado com realizadores como Bernardo Bertolucci, Francis Ford Coppola, Warren Beatty e Woody Allen.

Diretor de fotografia de filmes como O pássaro com a plumagem de cristal (1970), The Conformist (1970), Último Tango em Paris (1972), 1900 (1976), La Luna (1979), O Fundo do Coração (1981), O Céu que nos Protege(1990), Dick Tracy (1990), Tango (1998), Goya em Bordeaux(1999), Café Society (2016), Roda mágica (2017), Vittorio Storaro sagrou-se vencedor do Oscar por três vezes na categoria de Melhor Cinematografia (Direcção de Fotografia) pelos filmes Apocalypse Now (1979), Reds (1981) e O Último Imperador (1987).

A sua filosofia é amplamente inspirada pela teoria das cores de Johann Wolfgang von Goethe, que se concentra em parte nos efeitos psicológicos que as cores diferentes têm e na maneira como as cores influenciam nossas percepções de diferentes situações.
ficou conhecido por usar as técnicas de luz dos quadros de Caravaggio. Para Storaro, criar a fotografia de um filme para o Cinema é como “scrivere con la luce” (escrever com a luz).[1]

Em 2017 foi homenageado com o Prémio George Eastman, anteriormente atribuídos a Fred Astaire, Audrey Hepburn, Michael Keaton, Cecil B. DeMille, Martin Scorsese, Arthur Edeson, Karl Struss, entre outros.

No dia 6 de Dezembro do mesmo ano, recebeu o diploma de Membro Honorário Internacional da Academia Portuguesa de Cinema, numa cerimónia realizada na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema.